Fuligens das queimadas prejudicam observação do Laboratório Nacional de Astrofísica, no Sul de Minas
Laboratório que fica localizado a a 1.864 metros altitude em Brazópolis está sendo prejudicado pelas queimadas na região. Poeira das queimadas limitam obser...
Laboratório que fica localizado a a 1.864 metros altitude em Brazópolis está sendo prejudicado pelas queimadas na região. Poeira das queimadas limitam observação de Laboratório Nacional de Astrofísica, em MG A poeira das queimadas está prejudicando o trabalho do Laboratório Nacional de Astrofísica, em Brazópolis (MG). A associação entre a poeira, o tempo seco, as fuligens está criando uma nuvem bem espessa que tem dificultado o trabalho de observação que é feito pelos pesquisadores. 📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp A névoa de poeira não permite a observação do céu, e isso pode ser visto até a olho nu. Do alto do observatório, não é mais possível ver algumas cidades da região que antes eram possíveis de ser vistas. O Observatório Pico dos Dias, localizado em Brazópolis, aqui no Sul de Minas, faz parte do Laboratório Nacional Pico dos Dias e ele está localizado entre os municípios de Brazópolis e Piranguçu, a 1.864 metros altitude, ou seja, 900 metros acima do nível médio da nossa região. Fuligens das queimadas prejudicam observação do Laboratório Nacional de Astrofísica, no Sul de Minas Reprodução EPTV "Estamos fortemente impactados pela questão das queimadas que, além de prejudicar o ser humano, tem prejudicado também a pesquisa e a astronomia. Para vocês terem uma ideia, a gente tem feito rondas aqui em nossa área, 24 horas por dia para verificar se há algum foco de incêndio que nós somos responsáveis por uma área de 427 hectares de fauna e flora preservados", explicou o coordenador do laboratório, Saulo Gargaglioni. Ainda segundo o coordenador, as queimadas estão impactando as observações astronômicas. "Além disso, a astronomia tem sido fortemente impactada. De um ponto do céu para baixo, a gente já não consegue observar. A gente consegue observar com telescópio, mas apontado para cima. Se você aponta ele pra baixo, você não consegue mais ter a capacidade de observação que teria em momentos de céu sem queimadas e temos tido uma quantidade de manutenções nos equipamentos também muito maior", disse o coordenador do laboratório. Fuligens das queimadas prejudicam observação do Laboratório Nacional de Astrofísica, no Sul de Minas Reprodução EPTV Ainda segundo Saulo Gargaglioni, as queimadas também aumentam a quantidade de manutenções dos equipamentos. "A gente tinha um esquema de manutenção de limpeza dele, que é uma limpeza especial e agora a gente tem feito quase duas vezes por semana por conta do impacto", completou. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas